O Dr. Andreas Hahn e o Dr.
Moritz Hagenmeyer são conselheiros das empresas agro-alimentares sobre
as afirmações ligadas à saúde que estas podem fazem em relação aos seus
produtos. Foi pedido à Comissão Europeia se os produtores europeus de
água engarrafada podiam afirmar que "o consume de regular de quantidades
significativas de água permite reduzir o risco de vir a desenvolver uma
desidratação".
Ao fim de 3 anos de inquérito, os burocratas de Bruxelas chegaram à conclusão que não existem provas suficientes para afirmar que beber água previne a desidratação.
Quem tem dificuldade em acreditar numa tal estupidez, pode ler o Regulamento nº 1170/2011 da Comissão do dia 16 de novembro deste ano, assinada por Durão Barroso:
http://eur-lex.europa.eu/
Isto
significa que a partir de agora, os produtores europeus de água
engarrafada estão proibidos de fazer essa afirmação em relação aos seus
produtos, com uma pena que pode ir até aos dois anos de prisão.
Perante
tal estupidez, as reacções são numerosas. O deputado europeu inglês
Roger Helmer declarou: "Isto é de uma estupidez abissal. O Euro está em
fogo, a Europa desmorona-se e existem tecnocratas chorudamente pagos
para se interrogar sobre as qualidades evidentes da água e tentar
proibir-nos o direito de afirmar o que é evidente. Se fosse necessário
um exemplo para demonstrar a loucura que representa o projecto europeu,
era este".
Esta
decisão surreal lembra uma regulamentação europeia que muitos já
esqueceram e que data de 1995. A Comissão Europeia, sempre preocupada
com o nosso bem estar, chegou ao cumulo de determinar o ângulo que as
bananas e os pepinos deveriam ter ou definir o calibre das cenouras.
Foram assim 26 as frutas e legumes cuja forma, tamanho e consistência a
serem objecto da (in)tolerância da Comissão, o resto ia para o lixo. O
importante é a normalização.
http://en.wikipedia.org/wiki/
Por: Octopus
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