Certamente que isto é uma grande parte da nossa dignidade... que possamos conhecer e que, através de nós, a matéria possa conhecer-se a si própria; que, começando com protões e electrões, saídos do princípio dos tempos e da vastidão do espaço, possamos começar a entender; que, organizados como estão em nós, o hidrogénio, o carbono, o nitrogénio, o oxigénio, esses 16 a 21 elementos, a água, a luz do Sol- todos eles, tendo-se transformado em nós, possam começar a entender o que são, e como se tornaram nisso. George Wald (Prémio Nobel da Medicina e Fisiologia) (1964)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Fim da Exploração Animal

Um verdadeiro activista... Um activista a 100 %, além de se documentar para o que defende, está no terreno. Mais, acredita no que defende... Percam um pouco do vosso tempo a ouvir esta palestra sobre direitos dos animais e veganismo. Mudará a vossa visão sobre o tema debatido...

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domingo, 23 de outubro de 2011

Os sons da Terra, os sons da angustia.

O "Ser Humano" é o único animal que destrói aquilo que o sustenta!

De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.

Rui Barbosa  em  Mãe Terra



  

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Atacar "as sete causas mortais"

                          Especialista propõe combate aos danos causados pelo envelhecimento

 Em 25 anos podemos ter as tecnologias e os medicamentos necessários para combater "as sete causas mortais" do envelhecimento, afirmou Aubrey de Grey, gerontólogo da Universidade de Cambridge, num congresso em Madrid, informa a Lusa.

Segundo o especialista em medicina regenerativa,"temos que lidar com a magnitude do sofrimento e danos que o envelhecimento causa".
  

Aubrey de Grey defende a aposta num novo paradigma de combate ao envelhecimento e atrasar o processo. O responsável da SENS Foundation referiu que para que isto avance, é necessário "entusiasmo público que se transforme depois em política pública".

"Continua a ser uma área subfinanciada, com pouco investimento na procura de medicamentos que combatam os danos do envelhecimento e, em paralelo, apenas medicamentos geriátricos", afirmou.
Considerando que a saúde do futuro "será essencialmente sobre os temas do envelhecimento", o cientista garantiu que é possível combater o envelhecimento.

Para que os métodos de combate ao problema sejam eficazes, não se pode apostar apenas "no antes" e no "depois" do envelhecimento, mas sim durante, "entrando no corpo pontualmente para reparar os danos causados", sugeriu.

Actuar antes "no metabolismo que causa os danos" é demasiado complexo, "já que se desconhece muito mais sobre o metabolismo do que se conhece". E lidar depois, com cuidados geriátricos, é inadequado porque os danos já são demasiados.
  A alternativa, para Aubrey de Grey, é actuar com métodos regenerativos, "recuperando a estrutura de tecidos biológicos, de órgãos" ou agir "ao nível molecular, restaurando a estrutura de algumas coisas ao nível celular".

"Quase tudo hoje é medicina geriátrica. Trata-se as doenças da idade como outras doenças. Mas por causa dos danos acumulados, é um trabalho cada vez mais difícil e menos eficaz", explicou.

A alternativa é atacar "as sete coisas mortais": lixo dentro das células, lixo fora das células, células a mais ou células a menos, mutações de cromossomas ou da mitocondria e cruzamentos de proteínas.

De acordo com o especialista em medicina regenerativa, desde 1982 que não se identifica um novo tipo de dano causado. “Estamos muito próximos, talvez poucas décadas, de combater cada uma destas sete formas de causar danos ao corpo",  disse. 
Fonte: Ciência Hoje                                                                                                                                     

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Em busca do lago 'perdido' na Antárctida

            Expedição pode encontrar novas formas de vida e pistas sobre alterações climáticas

Um grupo de cientistas britânicos vai investigar um lago subterrâneo na Antárctida nos próximos dois anos na esperança de descobrir pistas sobre as mudanças do clima e revelar novas formas de vida.

Os investigadores partem na próxima semana rumo ao lago Ellsworth, um dos lugares mais longínquos e hostis do planeta, que há quase um milhão de anos permanece escondido debaixo de vários quilómetros de gelo. Trata-se da primeira parte de um projecto que vai durar 15 anos, custar 11 milhões de dólares e contar com a participação de oito universidades do Reino Unido.

A camada de gelo que cobre o lago, um dos 387 subterrâneos que existem na Antárctida, aprisionou o calor geotérmico da Terra, impedindo que a água congele. A equipa liderada por Martin Siegart pretende colocar no lago uma sonda com câmaras de alta definição, luzes, aparelhos para colectar amostras e fazer medições. Assim, vai começar por instalar os equipamentos de perfuração e voltar ao local no fim de 2012 para recolher os dados.
Entre bactérias, micróbios e outras formas de vida simples, os cientistas esperam encontrar um habitat na temperatura de -25 graus Celsius que está selado para o resto do mundo há mais de um milhão de anos.

As amostras que vão recolher podem revelar formas de vida desconhecidas que terão existido antes de o lago ter gelado e que, dessa forma, podem ser testemunhos de como era a vida na Terra.

Alguns especialistas estão preocupados com a interferência humana num ambiente ainda intocado e que consequências pode isso trazer. Para evitar a contaminação do lago, o grupo garante que usará equipamentos esterilizados.
Fonte: Ciência Hoje

 

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