Certamente que isto é uma grande parte da nossa dignidade... que possamos conhecer e que, através de nós, a matéria possa conhecer-se a si própria; que, começando com protões e electrões, saídos do princípio dos tempos e da vastidão do espaço, possamos começar a entender; que, organizados como estão em nós, o hidrogénio, o carbono, o nitrogénio, o oxigénio, esses 16 a 21 elementos, a água, a luz do Sol- todos eles, tendo-se transformado em nós, possam começar a entender o que são, e como se tornaram nisso. George Wald (Prémio Nobel da Medicina e Fisiologia) (1964)

sábado, 17 de julho de 2010

Águas contaminadas

Água contaminada:
EUA gastam milhões

Centro de Controlo de Doenças norte-americano recomenda melhor fiscalização das piscinas

  As doenças provocadas nos Estados Unidos por águas contaminadas podem custar até 539 milhões de dólares (422 milhões de euros) anuais em hospitalizações, concluiu hoje o Centro de Controlo de Doenças norte-americano, recomendando uma melhor fiscalização das piscinas.

No relatório divulgado, o Centro refere que sobretudo três doenças são provocadas por bactérias que se encontram na água: a pneumonia aguda, causada pela legionela, a diarreia provocada pelo parasita cryptosporidium e a diarreia desencadeada pela bactéria giardiasis.

Uma hospitalização por legionela custa, em média, 34 mil dólares (26,6 mil euros), ao passo que as diarreias provocadas pela bactéria giardiasis podem custar nove mil dólares (sete mil euros) e, no caso da cryptosporidium, 21 mil dólares (16 mil euros).


“A maior parte das pessoas pensa que estas doenças não são mais do que uma indisposição passageira. Mas estas infecções podem provocar problemas muito graves que implicam internamentos hospitalares de mais de uma semana, o que faz aumentar as despesas de saúde”, afirmou Michael Beach, autor do estudo.



Os sintomas das doenças provocadas por águas contaminadas com bactérias passam também por erupções, infecções das orelhas e dos olhos e complicações neurológicas e respiratórias que podem ser fatais.

“Os modestos investimentos na prevenção podem levar à redução do número de casos e economizar substancialmente as despesas de saúde”, refere o relatório, que recomenda a realização de campanhas educativas, uma melhor manutenção das redes de distribuição de água nos edifícios e uma inspecção regular das piscinas e das zonas balneares artificiais.


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