Certamente que isto é uma grande parte da nossa dignidade... que possamos conhecer e que, através de nós, a matéria possa conhecer-se a si própria; que, começando com protões e electrões, saídos do princípio dos tempos e da vastidão do espaço, possamos começar a entender; que, organizados como estão em nós, o hidrogénio, o carbono, o nitrogénio, o oxigénio, esses 16 a 21 elementos, a água, a luz do Sol- todos eles, tendo-se transformado em nós, possam começar a entender o que são, e como se tornaram nisso. George Wald (Prémio Nobel da Medicina e Fisiologia) (1964)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Excrementos de cachalote eliminam toneladas de CO2

Cientista acredita que resultado do estudo mostra a necessidade de proibir a caça dos cetáceos
Os excrementos dos cachalotes contribuem anualmente para a eliminação de 400 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2), segundo um estudo australiano, que desmistifica a suspeita de que estes mamíferos aumentavam a quantidade de gás através da sua respiração.

Em comunicado, a autora do estudo, Trish Lavery, da Universidade de Flinders, explicou que os cachalotes defecam ferro, o que estimula o crescimento do fitoplâncton e da sua capacidade para armazenar o CO2, o principal responsável pelo aquecimento global.

Quando o fitoplâncton morre, o gás desloca-se para o fundo do mar, um processo que elimina milhares de toneladas de dióxido de carbono.

O número de cachalotes perdido nos últimos anos equivale a que fiquem por eliminar perto de dois milhões de toneladas anualmente de CO2, calcula a investigadora australiana.

Esta investigação, publicada na Proceedings of the Royal Society, Biological Sciences, prova a complexa interacção natural entre os ecossistemas marítimos e terrestres e demonstra a necessidade de proibir a caça de cetáceos, argumentou Trish Lavery.

in, Ciência Hoje

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